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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Maria Tomásia Figueira de Lima é uma das 23 mulheres importantes da história do Brasil

 



Maria Tomásia Figueira Lima (1826 - 1902) - Abolicionista



Maria Tomásia Figueira Lima veio de família abastada, nascida na cidade de Sobral (CE).

Casada em segundas núpcias com o abolicionista Francisco de Paula de Oliveira Lima, fundou, em 1882, a Sociedade Abolicionista das Senhoras Libertadoras, uma secção da Sociedade Libertadora Cearense.

O objetivo da instituição era alforriar escravos, pressionar o governo a abolir a escravidão e conscientizar o maior número de pessoas para este fato.

No dia da sua posse como presidente da sociedade, foram entregues 83 cartas de alforria a escravos

Contou com ajuda de Maria Correia do Amaral e Elvira Pinho, e o próprio José do Patrocínio louvou o trabalho daquelas senhoras cearenses.

Em 1884, após debates, greves e pressão social, a Assembleia Legislativa provincial decretou o fim da escravidão no Ceará, a primeira a fazê-lo no país.

Faleceu em 1902 (ou 1903) no Recife.

sábado, 21 de outubro de 2023

Os Mont"Alvernes na História de Sobral




O imponente casarão de fachada amarela chama a atenção de quem passa pela rua Doutor João do Monte, no Centro de Sobral. O que poucos sabem é que o palacete guarda relíquias e memórias de uma das famílias sobralenses mais tradicionais. Continuam preservadas a fachada, a estrutura do solar, assim como toda a mobília, as telas de pintura, as gravuras francesas e as imagens no santuário.
 
Visitar o local, conhecido como Mosteiro de Marphisa Mont’Alverne, é fazer uma viagem no tempo. Inaugurado há quase 100 anos, em 4 de agosto de 1918, o palacete foi moradia do casal Antônio Mont’Alverne Filho e Maria Marphisa Araújo Mont’Alverne. O casarão foi presente do coronel Alexandre Soares, o Barão, tio e pai adotivo de Marphisa. A construção durou dois anos e contou com o trabalho de 42 operários.

Inauguração
A festa de inauguração foi solene e ocorreu na manhã de um domingo. O coronel Alexandre Soares e sua esposa, Maria Delmira, de vestido longo e sombrinha francesa adquirida na Maison Bleue, recebiam os convidados no topo da escadaria na entrada da casa. Aguardados, os donos do solar chegaram por volta das 10 horas, com os filhos em cortejo. Dona Ruth, a caçula na época, tinha somente três meses e entrou nos braços de Marphisa.

A solenidade iniciou com a bênção das dependências da casa por dom José Tupinambá da Frota, acompanhado dos padres Antônio Lira Pessoa de Maria e Fortunato Alves Linhares. O Hino Nacional foi executado pela banda de música Euterpe Sobralense, sob queima de fogos. Em seguida, os anfitriões levaram os convidados até a mesa de refeição secular, repleta de doces e salgados, além de vinhos italianos da Sicília e da Toscana, encomendados na Casa Boris. A festa seguiu com os discursos dos oradores, celebrando as amizades.

ALEX COSTA
Relíquias e objetos diversos remontam a história da família Mont'Alverne


Relíquias
Ao visitar o casarão, fica fácil imaginar essas cenas. Além das mobílias austríacas de cor escura, continuam preservados os consoles de pau-preto, com lanternas de cristal e jarros de opalina; os espelhos venezianos; o piano alemão; os retratos dos antepassados; as portas entalhadas e com trincos de louça; o guarda-roupa de cedro-faia; os urinóis de cristal; os lavatórios; as penteadeiras; e a liteira. Também ainda está lá o quadro do Cristo, adquirido em Santa Maria de Belém do Grão-Pará (atual Belém) e que, no dia da inauguração, foi alçado por roldanas ao alto da parede central na sala de visita.

A matriarca Marphisa morreu em maio de 1973, 47 após ter ficado viúva. Dona Ruth sempre morou com a mãe e decidiu permanecer no casarão. “Continuei a viver neste mosteiro como sentinela inarredável que vela por tudo o que aqui está, preservando-o para a descendência de meus pais e para regalo dos visitantes. Vivo alegre, mas com o coração povoado de saudades”, discursou em novembro de 2004, quando a fachada do imóvel foi restaurada pela Prefeitura de Sobral.

ALEX COSTA
Aberta à visitação, a casa oferece uma verdadeira viagem no tempo





ALEX COSTA
SAIBA MAIS

Antônio Mont’Alverne Filho e Maria Marphisa Mont’Alverne casaram-se em novembro de 1906, na Capela de Nossa Senhora do Rosário. Antes de morarem no casarão, residiram em Ipu, terra natal de Marphisa.

O casal se viu pela primeira vez na Estação da Estrada de Ferro de Sobral, quando Marphisa, então com 12 anos, chegou a Sobral com os tios e pais adotivos. Segundo os relatos, foi amor à primeira vista.
Ao todo, o casal teve 15 filhos: Maria do Carmo (Mimosa), José Maria, Maria Elisa, Aracy, Guarany, Alpha, Maurício, Ruth, Myrian, Sarah (irmã Marphisa), Walderez, Thais, Leda, José Lourenço e Maria da Soledade (Alverninha).

O terreno onde o casarão foi construído pertencia ao coronel Antônio Mont’Alverne, avô de dona Ruth por parte de pai. Em 1910, na sucessão hereditária, o terreno coube a Antônio Mont’Alverne Filho.

Marphisa ficou viúva cedo. Antônio Mont’Alverne Filho, chamado pela família de Toinho, morreu em 6 de novembro de 1926, aos 44 anos, em um acidente de trânsito durante uma viagem ao Rio de Janeiro. Ele era dono de um armazém. Os netos contam da devoção de Marphisa pelo marido e o culto a sua memória.
 
Durante décadas, o 6 de novembro foi dia de luto. O ritual, do qual filhos e netos participavam, iniciava com uma missa em latim na Igreja de São Francisco (com padre de casula preta), seguida de visita ao cemitério. Ao chegarem ao casarão, todos rezavam um terço. Flores eram colocadas no jarro para o retrato de Toinho na sala de jantar.
 
O casarão é chamado de mosteiro porque a matriarca Marphisa era católica devota e transformou o solar em uma espécie de igreja doméstica. Além disso, pela grandiosidade do imóvel, muitas pessoas confundiam o lugar com uma igreja, se benzendo ao passar em frente.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Os Magalhães - os pioneiros




Antonio Rodrigues Magalhães era oriundo do Rio Grande do Norte e foi o primeiro Magalhães a se instalar na região.  Chegou à Ribeira do Acaraú em 1720, onde obteve a posse de várias porções de terra, tornando-se homem influente e rico. Suas fazendas eram situadas em “Macacos” e “Caiçara”. Residia na fazenda Macacos, cuja casa sede existiu até o ano de 1860, na cidade de Sobral. A casa situava-se à Rua do Oriente, fazendo esquina com a Rua Umariseira, do lado nascente, com seus alpendres na frente e ao lado, e o indispensável curral para reunir o gado.

Em 04/03/1742, o Padre Lino Gomes Correia, em visita canônica e procedente de Pernambuco, numa parada para descanso na fazenda Caiçara, escolheu a Fazenda Caiçara, berço de Sobral, para sede do Curato de Nossa Senhora da Conceição do Acaraú.

Não foi difícil conseguir o terreno para a igreja, pois o Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, proprietário da fazenda da Caiçara, prontificou-se a cedê-lo de boa vontade e com isso foi autorizada a construção da Matriz, o que motivou o desenvolvimento da povoação Caiçara, se tornando o centro religioso de todo o Vale. Ponto convergente e polo de atração, a Caiçara pôde concentrar em si todas as potencialidades nascentes da civilização e cultura que começava a ser implantada em todo o Vale do Acaraú. Daí surgiu a cidade de Sobral.

Descendência

Antonio Rodrigues Magalhães, nascido em 05/06/1702 (2ª feira), em Natal dos Reis Magos, Rio Grande do Norte, era filho de Luiz de Oliveira Magalhães, natural de Sergipe d’El Rei, e de Isabel Rodrigues, natural do Rio Grande do Norte.

O Capitão Antonio Rodrigues Magalhães era um homem abastado, temente a Deus e solidário, preocupado com bem estar dos outros. Foi um homem simples que cuidava pessoalmente de seus rebanhos e dos afazeres da fazenda.

Em 1738, Antonio Rodrigues Magalhães contraiu núpcias com Quitéria Marques de Jesus, natural de Siupé, litoral do Ceará, filha do Sargento-mor Francisco Marques da Costa e de Apolônia da Costa natural da Vila da Fortaleza.

Do enlace nasceram oito filhos:

1. Tereza Maria de Jesus, batizada no Siupé a 06/01/1739, casou-se duas vezes. A primeira com Francisco de Castro e Silva. A segunda, em 22/11/1756, com Antonio Ribeiro Lima, filho de Francisco de Lima e Justa Ribeiro Fonseca. Tereza faleceu a 08/06/1770;

2. Ana Maria de Jesus, batizada no Siupé a17/06/1741 e casada em 25/07/1757, com o português Vicente Lopes Freire, filho de Vicente Freire e Francisca Lopes, portugueses. Vicente Lopes Freire tornou-se fazendeiro na Ribeira do Acaraú. Era pai do primeiro sacerdote de Sobral Miguel Lopes Freire. Faleceu a 04/08/1776;

3. Antonio Matias Magalhães, nascido em 1742, casado a 07/01/1766 com sua prima legítima Teresa de Oliveira, nascida em 16/05/1746, filha do sargento-mor João Pinto de Mesquita e Teresa de Oliveira;

4. Francisca Xavier, batizada no Siupé a 11/09/1744, casada em 21/11/1755 com João Gonçalves Ferreira, português, filho de João Gonçalves e Joana Rodrigues, natural de Ferreira, freguesia de São Miguel, do Bispado de Coimbra. Francisca Xavier faleceu a 31/03/1797;

5. Manoel Rodrigues Magalhães, batizado no Siupé a 25/09/1746, casado a 13/07/1763 com Jacinta Tavares de Freitas, filha de Cipriano Rodrigues Tavares e Ana de Freitas;

6. Inácia Maria do Nascimento, nascida em 1748, casada em 17/11/1763 (5ª feira) com Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos, natural de Pernambuco, filho de João de Oliveira Barcelos e Rosa Maria Barcelos.

Este casal residiu em Sobral até 1780 quando se transferiu para Viçosa do Ceará. Deixou sete filhos.

Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos foi tabelião e escrivão da Câmara daquela cidade da Serra da Ibiapaba, onde faleceu em 1799.

Inácia era trisavó de João Porphírio Magalhães (principal foco deste trabalho), portanto o elo com Antonio Rodrigues Magalhães.

7. Isabel Maria José, nascida 1750, casada a 23/09/1789 com Antonio Domingos Inácio, filho de Francisco de Sousa Matos e Silvéria Gomes de Melo;

8. Bárbara Maria de Jesus, batizada na Matriz da Caiçara a 07/01/1755 e casada em 09/09/1776, com Antonio José Marinho, filho de João Machado do Rego e de Maria Francisca, de Porto Calvo. Bárbara faleceu a 28/07/1798 e Antonio José Marinho faleceu, de repente, em 14/03/1780.

Em 03/06/1757, o Capitão Antonio Rodrigues Magalhães, em viagem à sua fazenda Pindá, situada na ribeira do Canindé, no sertão, ele foi vítima de uma queda de cavalo, em lugar ermo e deserto, falecendo em seguida, aos 55 anos. Sua esposa, Dona Quitéria Marques de Jesus sobreviveu ainda dois anos, vindo a falecer em Sobral, a 31/08/1759 (6ªfeira), aos 50 anos, sepultando-se na Matriz.

O entrelaçamento com os Fontenele

O entrelaçamento de dois filhos de Antonio do Espírito Santo de Oliveira Barcelos, (trisavô de João Porphirio Magalhães) netos de Antonio Rodrigues Magalhães, fundador de Sobral, com dois filhos de Jean Fontenele, residentes na Ibiapaba, deu lugar a um rápido crescimento do ramo Magalhães Fontenele. Conforme a seguir:

O sargento-mor Felipe Benício Fontenele, primeiro filho do francês Jean Fontenele, casou-se com Tereza do Espírito Santo Magalhães (neta de Antonio Rodrigues Magalhães), casamento realizado em 1788. O casal teve 15 filhos. Tereza faleceu a 25/06/1814;

Inácio João de Barcelos, filho de Antonio do Espírito Santo Magalhães (neto de Antonio Rodrigues Magalhães), casou-se com Rosa Maria Fontenele, segunda filha do francês Jean Fontenele, de onde nasceram 9 filhos.

Vicente do Espírito Santo Magalhães (bisneto de Antonio Rodrigues Magalhães), comandante e Sargento-mor da Vila de Viçosa e casado com Maria Cassiana Fontenele, filha do Cel. João Damasceno Fontenele (sexto filho do francês Jean Fontenele), teve 15 filhos. Dentre estes, registramos: Vicente do Espírito Santo Magalhães Filho, que substituiu o pai no comando do Batalhão em Viçosa do Ceará.

Toda essa descendência fixou residência nas férteis terras da Serra da Ibiapaba e sertões adjacentes. Principalmente em Viçosa do Ceará.


PADRE JOSÉ PALHANO DE SABOIA




José Palhano de Saboia nasceu em Crateús (CE) em 1922, filho de Júlio de Saboia e de Maria de Jesus Palhano de Saboia.

Foi seminarista em Sobral e pupilo predileto do bispo Dom José, o qual o adotara como se fora filho. Essa aproximação rendeu ao padre muitas oportunidades, dentre elas a de estudar em Roma.

A criançada de 1958 jamais esqueceu a imagem do padre, fosse nos palanques, quando candidato a prefeito, pilotando motos, dirigindo jipões alemães, fazendo voos rasantes em seu avião. Ele era uma espécie de herói que protegia as crianças contra os males do comunismo.

Sacerdote de grande atuação no norte do Ceará, iniciou sua carreira política ao se eleger prefeito do município de Sobral (CE) em 1958, derrotando o “coronel” Chico Monte e seu poderoso grupo político.

Por assumir posições que muitas vezes contrastavam com o sacerdócio, foi acusado pelos católicos ortodoxos de Sobral de pecar contra sua condição religiosa. Durante o governo João Goulart (1961-1964), obteve a concessão da Rádio Tupinambá de Sobral.

No pleito de outubro de 1962, foi eleito deputado federal pelo Ceará na legenda da União pelo Ceará, que reunia o Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). Assumiu sua cadeira em fevereiro de 1963 e posteriormente transferiu-se para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Após o movimento político-militar de março de 1964, teve seu mandato cassado em 13 de junho seguinte com base no Ato Institucional nº 1, sendo obrigado a abandonar a Câmara.

Em novembro de 1976, foi suspenso de ordens por ter acusado o bispo de Sobral, dom Valfrido Teixeira, de acobertar o furto de imagens do Museu Diocesano Sobralense. Em março do ano seguinte, manifestou ao arcebispo de Fortaleza, cardeal Aluísio Lorscheider, seu desejo de reintegrar-se à Igreja.

O prefeito José Parente Prado o homenageou com fazendo a doação de terrenos para a formação do bairro Padre Palhano, um dos maiores pontos de concentração da Cidade.

Faleceu em Fortaleza no dia 18 de maio de 1982.


By : ARQ. DEP. PESQ. JORNAL DO BRASIL; CÂM. DEP. Anais; CÂM. DEP. Deputados; GIRÃO, R. Ceará; IstoÉ (26/5/ 82); Jornal do Brasil (20/3/77 e 19

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CDL em Mvimento




"Próxima sexta-feira estaremos abrindo a 28ª Convenção Estadual do Comércio Varejista do Estado do Ceará, que acontecerá de 15 a 17, no Hotel Praia das Fontes, em Beberibe. O tema da Convenção: "Conhecimento Gerando Desenvolvimento" esta fincado em nossa convicção de que não há desenvolvimento sustentável sem que esteja alicerçado na base sólida de uma educação de qualidade. 

Desenvolvimento que se sustenta é aquele que principia pelo resgate e evolução do homem. O Estado do Ceará tem se constituído em prova inquestionável do que ora se assevera. 

Os indicativos são muitos, porém vou me ater apenas a um: das 100 melhores escolas públicas de 2° Grau do País, 77 se encontram no Ceará. 

Em nossa Convenção iremos nos aprofundar na temática, demonstrando que o conhecimento "educação ", sem sombra de dúvidas, é um dos fatores que colocam nosso Estado em lugar de destaque no pódio do desenvolvimento, em face a outros Estados da Federação.

Espero abraçá-los em Beberibe"

Freitas Cordeiro - Presidente da FCDL


Francisco Freitas Cordeiro

Empreendedor, visionário e batalhador

Nascido na cidade de Baturité em 1945, o filho de Raimundo Barbosa Cordeiro e Raimunda Freitas Cordeiro teve sua primeira experiência profissional no Jornal O POVO, em 1964.

Enquanto cursava Direito na Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1970, Freitas Cordeiro também foi administrador de uma escola da família – o Colégio Santa Cruz, na Parangaba. Depois que se formou, largou a direção do estabelecimento educacional e foi trabalhar naquilo que sempre foi sua vocação: advogar. Aos 23 anos, iniciou sua carreira fazendo cobranças para várias empresas, em praticamente todo Brasil, quando passou a administrar imóveis que herdeiros das ações de inventário lhe confiavam para locação. Com o passar do tempo, a carteira de clientes foi se ampliando e viu-se, então, a necessidade de constituição de uma empresa.

Em 1983 a FZ Imóveis Ltda iniciou suas atividades, sendo atualmente referência do ramo imobiliário cearense. Exercício de sua profissão.

Além de se dedicar aos negócios, Freitas Cordeiro atua fortemente no associativismo: Conselheiro e um dos fundadores do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Ceará; membro do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis; presidiu a Câmara Setorial de Comércio e Serviços do Ceará e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza por dois mandatos.

Atualmente, é Diretor do Conselho de Administração do SPC Brasil, Diretor do DASPC da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Diretor da CDL de Fortaleza e Presidente da Federação das CDLs Ceará.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novo chip contribui para acesso à internet banda larga em áreas rurais

Projeto desenvolvido pela IC Desing House Nordeste, núcleo de pesquisas do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico Nordeste (LSI-TEC), produzirá protótipos de equipamentos para provisão do Sistema de Rádio Cognitivo no novo padrão IEEE 802.22, elaborado especificamente para banda larga de áreas rurais com baixa densidade populacional.
Ao contrário das tecnologias convencionais de acesso à internet, desenvolvidas com o foco em áreas urbanas e de grande concentração populacional, o projeto Rádio Cognitivo em Circuito Integrado para Banda Larga Rural, busca prover tecnologias para acesso a internet com foco em áreas rurais.
As principais vantagens do novo padrão são o maior raio de abrangência da estação rádio base, que se estende de 33 a 100 km, e a capacidade de utilização de frequências livres para a transmissão de dados.  
O projeto Banda Larga para Área Rural tem como parceiros o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que concedeu ao LSI-TEC Nordeste bolsas do Programa CI-Brasil, da modalidade de Desenvolvimento Tecnológico em Semicondutores, no valor de R$ 1,5 milhão.
Iniciado em setembro passado, o projeto estende-se até fevereiro de 2012, quando será finalizado o desenvolvimento do chip. No início deste ano serão comprados, importados e instalados todos os equipamentos necessários para a implantação do laboratório.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Deputado reclama demora da PEC 300

O deputado Ely Aguiar (PSDC) reclamou, ontem, durante pronunciamento na Assembleia, que após o período das eleições o Governo Federal deixa claro que não vai apenas procrastinar a votação da PEC 300 (Proposta de Emenda Constitucional), mas "implodir". "Mais uma vez os policiais são enganados. O tempo está passando e a gente espera uma postura correta dos nossos parlamentares em Brasília com a aprovação dessa matéria tão importante", ressaltou.

A PEC 300 propõe unificar os salários dos policiais e bombeiros de todo o País, tendo como base a mais alta remuneração em vigor, que é a do Distrito Federal. Segundo Ely Aguiar, foi compromisso feito pelos parlamentares no Congresso Nacional de levar a mensagem para votação, lembrando que ela já foi votada em primeiro turno.

O deputado aponta que agora o discurso do Governo Federal é que União e Estados não têm condições de arcar com o piso nacional para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, entretanto ele acredita que há sim recursos para isso. "Taí o Bolsa Família que atende as pessoas que não produzem e estão desempregadas. Nesta campanha nós tivemos a promessa da Dilma de aumentar o Bolsa e tivemos a promessa do Serra de criar o 13º para o Programa, então tem dinheiro", conclui.

O deputado disse não acreditar que possa ser feita uma segurança pública de qualidade sem garantir salário digno ao policial seja ele civil ou militar. A exemplo do Ceará, Ely Aguiar diz haver 300 policiais suspeitos em participar de crimes, lembrando que dois policias foram preso acusados de darem apoio logístico a uma quadrilha que entrou no Ceará. "E o Governo ainda quer negar salário digno aos policiais", criticou.